domingo, 11 de dezembro de 2016


BEXIGAS

Esqueci o nome do primeiro, não o vejo há anos e não faz falta. Do segundo sei o nome todo e para nada me serve. Não os conheci nos idos; era eu Abolição e eles 13, os três – do terceiro, o nome está nas telas.
Eram, lá, todos camaradas; nós, cá, éramos (somos) muitas coisas, ou já não somos. Eles lá romperam feio, nós cá rompemos feio, Collor jogou cinza.
Lula era o Cara quando os conheci, dois de perto, o terceiro de falarem. Era, ou assim o pretendíamos, chance de voltarmos - todos. Para certos trabalhos é melhor não chamar todo mundo, meu Babá dizia.
Os dois que dos três vieram tinham lado, e era o deles. O outro estava nos negócios da arte e (já) no Estado. Fomos (alguns) à rua defender o comércio dele, num episódio anterior, se bem recordam.
Os outros andam por aí, ouço dizer, também do Estado à sombra. O atual Chefe do terceiro não pode com feijão (ele constipa),que dirá com Virada.
Quando convivíamos, o primeiro falava muito mal do terceiro. Penso se hoje ele faria (em público) o mesmo trocadilho com o nome do Secreta.